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SwáSthya Yôga

 

A característica principal do Swásthya Yôga é o ashtánga sádhana, a prática em oito partes constituída por:

 

Mudrá

São gestos realizados com as mãos. São definidos como gestos reflexológicos por desencadear uma sucessão de estados de consciência e mesmo de estados fisiológicos. São exemplos o Shiva mudrá, jñana mudrá, prônam mudrá.

 

Pújá

É o agradecimento prévio ao local da prática e àqueles que propagam o Dakshinacharatantrika-Niríshwarasámkhya Yôga, nome completo da nossa linhagem de Yôga. A função não é mística, muito menos religiosa: busca-se estabelecer uma corrente de sintonia entre o discípulo e o Mestre para realizar energeticamente o fenômeno dos vasos comunicantes: aquele que tem mais deixa fluir para aquele que tem menos. 

 

Mantra

Mantra pode ser traduzido como vocalização. Compõe-se do radical "man" (pensar) + a partícula "tra" (instrumento). É significativa tal construção semântica, já que o mantra é muito utilizado para se alcançar a supressão da instabilidade da consciência, denominada intuição linear ou meditação. Pode ser qualquer som, sílaba, palavra, frase ou texto, que detenha um poder específico. Porém, é fundamental que pertença a uma língua morta, na qual os significados e as pronúncias não sofram a erosão dos regionalismos, modismo e outras alterações constantes por causa da evolução da língua viva.

 

Pránáyáma

"Prána" significa bioenergia, qualquer tipo de energia manifestada biologicamente; "ayáma", expansão, largura, intensidade, elevação. Pránáyáma designa as técnicas, quase sempre respiratórias, que conduzem à intensificação ou expansão do prána no organismo.

Em princípio, prána é energia de origem solar, mas que pode se manifestar após a metabolização, ou seja, indiretamente. O prána, genérico, divide-se em cinco pránas, que são: prána, apána, udána, samána e vyána. Estes subdividem-se em vários subpránas.

A respiração yôgi deve ser sempre nasal, silenciosa e completa, salvo instrução em contrário. 

 

Kriyá

Os kriyás são técnicas de purificação orgânica típicas do Yôga Antigo. Consistem em uma verdadeira arte de limpar o corpo, por fora e por dentro: vias respiratórias e seio maxilar, globos oculares, órgãos abdominais, trato digestivo. 

 

Ásana

A magia do movimento que nos enleva num apelo à beleza, criando obras de arte corporal, gerando esculturas viventes, brotando umas das outras, encadeadas por um sutil fio de continuidade e de harmonia indescritível! Assim como o escultor, desbastando o bloco de pedra fria faz surgir a obra prima que em seu interior jazia, da mesma forma o yôgin se transfigura e deixa aflorar obra e artista na execução coreográfica dessa dança milenar.

 

Yôganidrá

Yôganidrá é a técnica de descontração que auxilia o yôgin na assimilação e manifestação dos efeitos produzidos por todos os angas ou partes da prática. Proporciona um relaxamento profundo com sugestões mentais para beneficiar a saúde, acelerar o autodesenvolvimento, obter maior produtividade no trabalho, nos estudos, nos esportes e melhor integração social e familiar. 

 

Samyama

Técnicas de concentração, meditação e hiperconsciência. Antes de atingir a hiperconsciência é necessário dominar a meditação e antes, a concentração. A proposta da meditação (dhyána) é parar as ondas mentais, esvaziar a mente de pensamentos, suprimir a instabilidade da consciência. 

© 2015 by Cecilia Shiroma / Orgulhosamente criado com Wix.com

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